Foi difícil compartilhar com a universitária Brena Amaral, um momento tão difícil: Lembrar a morte do pai dela, o polícia civil José Nivaldo Amaral (46 anos) e do amigo e companheiro de profissão dele, Leone José Pereira da Silva (52), Os dois foram mortos a tiros por um bandido que se chamava Edinei Brito, 25 anos, durante uma missão em Sooretama,.
Foi no dia 18 de abril de 2013. Uma investigadora que também estava na missão, só não teve o mesmo fim porque o bandido foi morto por um policial militar, Gilberto Neves, posteriormente chamado de herói pela comunidade.
Brena tinha 16 anos quando perdeu o pai (abaixo, mais detalhes do dia do crime). “Não tem um dia que passe que eu não sinta falta, saudades dele”, disse ela logo que começou a falar sobre o assunto com o Site Eu Vi em Linhares. A linda jovem cursa o 8º período de pedagogia, e faz estágio em escola da rede municipal de Linhares. Ela é mãe de Cecília, de 04 anos. “Sempre falo do vovô Amaral, e ela diz que o vovô dela mora lá no céu e virou estrelinha”, relata.
Já se vão sete anos do triste ocorrido. Se tem uma palavra além de “saudade” para descrever esse momento, essa palavra, segundo Brena, é “gratidão”. E ela justifica: “Sou grata pela educação que ele me deu, e por todas as oportunidades que tive! Foi com luta e garra que ele e minha mãe me educaram e me deram as coisas! Se ele fosse vivo, seria apaixonado pela minha filha, e com certeza o melhor avô do mundo”.
E Brena amplia suas lembranças: “Lembro muito do sorriso dele, da força de vontade que ele tinha com tudo! Ele adorava o que fazia. Apesar das nossas brigas de pai e filha, nós éramos muito amigos, e isso me trás lembranças maravilhosas e muitas saudades! Até as pizzas depois da igreja dia de domingo. Na verdade, acho que me pareço muito com ele”, contou, enquanto olhava uma foto do genitor.
As mortes dos investigadores da Polícia Civil aconteceram na varanda dessa casa, que fica em uma propriedade rural de Sooretama, e o fato repercutiu. Esse indivíduo sem camisa é o bandido que matou os policiais. A parte administrativa da Polícia Civil de Linhares/Sooretama ainda funcionava no Centro de Linhares, de onde Amaral, Leone e a investigadora que sobreviveu saíram para cumprir o mandado de prisão em desfavor do bandido que os matou.
Com apenas 25 anos, Edinei Brito quase eliminou a equipe inteira que o prenderia. O mandado tinha como respaldo um crime de homicídio registrado em Itabuna, na Bahia. Neves estava no local porque acompanhou os investigadores da Polícia Civil por conhecer bastante a região, além de objetivar dar apoio aos colegas.
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