De camisetas brancas, segurando balões brancos, mas com a cor oposta do luto no coração, e com pedidos de justiça e a pergunta unânime: Quem matou Jackson Bohnen de Oliveira? O engenheiro foi assassinado na noite de Réveillon de Pontal do Ipiranga, litoral de Linhares, Norte do Espírito Santo, e corpo encontrado na manhã do primeiro dia de 2025. O manifesto da família e de um grupo de amigos da vítima aconteceu na tarde deste sábado (22), no bairro Três Barras, com destaque para a área frontal da 16ª Delegacia Regional. Clique aqui para comentar a notícia e seguir o @euviemlinhares, e abaixo, mais detalhes do fato:
Em um dos momentos de maior emoção do manifesto, foi lido quem era o engenheiro, os sonhos do melhor momento da vida interrompidos, além de interrogações sobre a impunidade.
Depois o grupo caminhou por algumas ruas e avenidas do bairro Três Barras, colou cartazes com o pedido de justiça e que as pessoas denunciem o que souber no 181 ou avisem a família.
Investigação – O homicídio está em meio à “enxurrada” de crimes registrados nos primeiros 60 dias de 2025 no Município de Linhares. Muitos já foram elucidados, mas a morte do engenheiro ainda é uma incógnita. O delegado Fabrício Lucindo Lima, chefe da DRL, disse que muitas pessoas foram ouvidas e que o caso desponta como prioridade na DHPP. “Estamos empenhando todos os esforços possíveis e tratando o caso com prioridade. Pedimos que, se alguém tiver alguma informação sobre esse caso, ligue para o 181”, disse ele quando o entrevistamos para falar sobre a iniciativa da família.
Réveillon fatal – O engenheiro saiu de São Mateus, também no Norte do Estado, para os festejos de fim de ano em Linhares, onde também tinha parentes e era muito querido. O carro que a vítima havia locado para a viagem, um Volkswagen Saveiro Extreme, estava abandonado, cerca de 500 metros do local onde o corpo foi encontrado na “reta do Riozinho”. A vítima apresentava lesão na cabeça, marcas de estrangulamento e sangue na face.
No carro estavam o celular e a mochila com os pertences da vítima, que usava um cordão (encontrado com ele). E com a vítima foi encontrado um cartão bancário, que foi o primeiro passo para a identificação. Exceto o celular, tudo foi devolvido para a família. O veículo locado também ficou apreendido.
Jacson havia conseguido uma promoção recente, e o ano começaria com grandes sonhos a serem realizados. Após a festa de fim de ano, ele seguiria para a Bahia. Mas após ser visto pela última vez pouco antes da queima de fogos, a violência interrompeu tudo.
Ele informava na rede social que era engenheiro de Segurança do Trabalho, Engenheiro Mecânico e de Meio Ambiente, morava em Salvador (BA), mas era capixaba da gema. Conforme também informamos nas manchetes sobre o crime.
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