Olhar triste, rosto mais triste ainda, cabeça com uma só pergunta do casal em destaque: Quem matou o filho Jackson Bohnen de Oliveira?
Falamos dos pais do engenheiro, morto com requintes de crueldade, aos 39 anos, na noite de Réveillon no balneário de Pontal do Ipiranga, Linhares, Norte do Espírito Santo. Sem nenhuma resposta à pergunta até hoje, a família faz um manifesto pacífico, em frente à 16ª Regional, no bairro Três Barras, iniciativa marcada para este sábado (22), às 15h30. “Pedimos para quem quiser ser solidário, que nos dê forças com a presença”, disse um dos familiares ao Eu Vi Em Linhares. Clique aqui para comentar a noticia e seguir o @euviemlinhares. E abaixo, confira mais detalhes:
Investigação – O homicídio está em meio à “enxurrada” de crimes registrados nos primeiros 60 dias de 2025 no Município de Linhares. Muitos já foram elucidados, mas a morte do engenheiro ainda é uma incógnita. O delegado Fabrício Lucindo Lima, chefe da DRL, disse que muitas pessoas foram ouvidas e que o caso desponta como prioridade na DHPP. “Estamos empenhando todos os esforços possíveis e tratando o caso com prioridade. Pedimos que, se alguém tiver alguma informação sobre esse caso, ligue para o 181”, disse ele quando o entrevistamos para falar sobre a iniciativa da família.
Réveillon fatal – O engenheiro saiu de São Mateus, também no Norte do Estado, para os festejos de fim de ano em Linhares, onde também tinha parentes e era muito querido. O carro que a vítima havia locado para a viagem, um Volkswagen Saveiro Extreme, estava abandonado, cerca de 500 metros do local onde o corpo foi encontrado na “reta do Riozinho”. A vítima apresentava lesão na cabeça, marcas de estrangulamento e sangue na face.
No carro estavam o celular e a mochila com os pertences da vítima, que usava um cordão (encontrado com ele). E com a vítima foi encontrado um cartão bancário, que foi o primeiro passo para a identificação. Exceto o celular, tudo foi devolvido para a família. O veículo locado também ficou apreendido.
Jacson havia conseguido uma promoção recente, e o ano começaria com grandes sonhos a serem realizados. Após a festa de fim de ano, ele seguiria para a Bahia. Mas após ser visto pela última vez pouco antes da queima de fogos, a violência interrompeu tudo.
Ele informava na rede social que era engenheiro de Segurança do Trabalho, Engenheiro Mecânico e de Meio Ambiente, morava em Salvador (BA), mas era capixaba da gema. Conforme também informamos nas manchetes sobre o crime.
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