Familiares de Jackson Bohnen de Oliveira, 39 anos, engenheiro assassinado na noite de Réveillon no balneário de Pontal do Ipiranga, Linhares, Norte do Espírito Santo, agendaram um manifesto em frente à 16ª Delegacia Regional de Linhares, no bairro Três Barras. De acordo com Jaciara Bohnen, irmã da vítima, o objetivo é “pedir justiça”, e que “o caso não seja esquecido”.
Jaciara usou as redes sociais para divulgar os seguintes dizeres: “Estaremos reunidos no dia 22/03 às 15:30h, em frente a 16ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Linhares, familiares e amigos pedindo por justiça, que esse caso não seja esquecido e a polícia ofereça as respostas que a sociedade necessita!”.
Investigação – O homicídio está em meio à “enxurrada” de crimes registrados nos primeiros 60 dias de 2025 no Município. Muitos já foram elucidados, mas a morte do engenheiro ainda não. O delegado Fabrício Lucindo Lima, chefe da DRL, disse que muitas pessoas foram ouvidas e que o caso desponta como prioridade na DHPP. “Estamos empenhando todos os esforços possíveis e tratando o caso com prioridade. Pedimos que, se alguém tiver alguma informação sobre esse caso, ligue para o 181”, disse ele.
Réveillon fatal – O engenheiro saiu de São Mateus, também no Norte do Estado, para os festejos de fim de ano em Linhares, onde também tinha parentes e era muito querido. O carro que a vítima havia locado para a viagem, um Volkswagen Saveiro Extreme, estava abandonado, cerca de 500 metros do local onde o corpo foi encontrado na “reta do Riozinho”. A vítima apresentava lesão na cabeça, marcas de estrangulamento e sangue na face.
No carro estavam o celular e a mochila com os pertences da vítima, que usava um cordão (encontrado com ele). E com a vítima foi encontrado um cartão bancário, que foi o primeiro passo para a identificação. Exceto o celular, tudo foi devolvido para a família. O veículo locado também ficou apreendido.
Jacson havia conseguido uma promoção recente, e o ano começaria com grandes sonhos a serem realizados. Após a festa de fim de ano, ele seguiria para a Bahia. Mas após ser visto pela última vez pouco antes da queima de fogos, a violência interrompeu tudo.
Ele informava na rede social que era engenheiro de Segurança do Trabalho, Engenheiro Mecânico e de Meio Ambiente, morava em Salvador (BA), mas era capixaba da gema. Conforme também informamos nas manchetes sobre o crime. Clique aqui para comentar a notícia e seguir o @euviemlinhares.
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