Terminou o dilema dos irmãos gêmeos Luiz Paulo Novaes e Paulo Roberto Novaes, os cantores sertanejos Roberto e Robertinho. Eles foram julgados juntamente com Juliano da Silva Camilo, sobre uma tentativa de homicídio no bairro Aviso, em 2009. O júri começou às 9h30 e encerrou às 17h50 nesta terça-feira (24). O Promotor de Justiça Marcelo Victor Amorim Gomes de Melo, representante do Ministério Público, pediu a absolvição dos réus, a defesa dos cantores, os criminalistas Walas Oliveira Soares, Marcos Cunha Cabral e Debora Reis Pinheiro, reforçaram, e os jurados atenderam. Alguns até se emocionaram no decorrer do júri, ao lembrar a trajetória dos cantores quando eles ainda eram crianças. O outro réu, Juliano da Silva Camilo, foi defendido pela advogada Marcilene Lopes do Nascimento. Vamos a mais detalhes:
O Juiz Tiago Camata presidiu o júri, sendo que os debates começaram após o internado para o almoço. O Ministério Público através do Promotor de Justiça Marcelo Victor Amorim Gomes de Melo, usou a palavra das 14h05 às 15h06, alegou falta de provas e pediu a absolvição dos réus. Na mesma linha, a defesa de Juliano falou por 12 minutos e em seguida foi a vez dos criminalistas Walas Oliveira Soares, Marcos Cunha Cabral e Debora Reis Pinheiro (foto com os cantores).
A defesa dos gêmeos usou a palavra das 15h33 às 17h06 e repediu o que disse ao Eu Vi em Linhares na manchete que divulgamos no doa anterior ao júri. Também alegou falta de provas e reforçou o pedido de absolvição. Foi lembrada a trajetória de vida dos irmãos, e teve até momentos de emoção.
Os autos trazem uma quarta pessoa que não sentou no banco dos réus por ter 18 anos na época do crime, considerando a metade de tempo para prescrição. Foi ele, conforme afirma a defesa dos irmãos, o responsável por tudo. Assim, esse crime foi extinto da vida dos réus.
O crime teve como cenário a Rua Rio Grande do Norte, bairro Aviso, e aconteceu pouco depois das 15h do dia 17 de agosto de 2009. O indivíduo que não foi julgado, cita a denúncia do MP, é apontado como quem mantinha uma rixa com a vítima, e a denúncia cita que foi ele quem atirou e que a vítima não foi atingida por ter buscado abrigo atrás de um veículo estacionado. O motivo seria a disputa de drogas e mulheres. Os citados na denúncia estavam em um veículo escuro. Clique aqui para comentar esta notícia e seguir o Eu Vi em Linhares no Instagram.
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