Alcione é sepultado sob forte emoção em Linhares. E advogado se apresentou na DRL

Foi sepultado pouco depois das 8h da manhã desta segunda-feira (1º) no Cemitério São José, em Linhares, o instrutor de trânsito Alcione Rosa Silva, 52 anos, morto a tiros na noite de sábado (29), após uma confusão no bairro Planalto. “Trabalha a vida toda, e morre assim, de forma violenta”, disse um ex-colega de trabalho da vítima.

Conforme apuramos, o corpo foi velado na Capela Mortuária do BNH, que fica em frente ao cemitério. Familiares e muitos amigos de Alcione foram prestar a última homenagem que também contou com a presença de profissionais do setor de Centro de Condutores.

Legítima defesa – E também nesta manhã de segunda-feira se apresentou na 16ª Delegacia Regional de Linhares, o advogado André Luiz Borghi dos Santos, 36 anos, autor do homicídio e que, conforme afirmou a defesa dele, o criminalista Junior Mendonça, agiu em legítima defesa. Ele foi liberado após oficializar a versão junto à Polícia Civil.

Em contato com a DHPP, a informação que obtivemos é que André Luiz apresentou a mesma versão da ocorrência da Polícia Militar, com mais detalhes. E, conforme o EU VI EM LINHARES manchetou anteriormente, o advogado colaborou com os procedimentos através da defesa dele, indicando onde estava a arma usada no crime, apreendida no mesmo bairro, num depósito de água mineral.

O crime – Conforme as duas manchetes anteriores que divulgamos ainda na noite do ocorrido, Alcione teria ido até o local do fato, a fim de tirar satisfações com um indivíduo ligado ao advogado. O motivo seriam avarias no carro da vítima, e Alcione acreditava que o indivíduo seria o autor.

O indivíduo teria comunicado supostas ameaças de morte por parte da vítima, e pedido ajuda ao advogado. O crime foi bem em frente à residência do suspeito. De acordo com o Boletim Unificado, Alcione chamou o advogado e pediu que ele saísse até a calçada, tudo em tom de supostas ameaças. O advogado teria atirado após ver uma arma na mão de Alcione.

Ainda de acordo com o BU, o advogado pediu que Alcione largasse a arma, e, diante na negativa, sacou uma pistola e atirou contra a vítima. Alcione ainda recebeu socorro, mas morreu a caminho do hospital. Depois a Polícia Militar constatou que na verdade ele estava com um simulacro.

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