“Peço se o Eu Vi em Linhares pode postar como está a situação do banheiro do Mercado Municipal, onde mulher e homem usa o mesmo (banheiro). Suspenderam a cobrança de dois reais pro uso, a obra (do banheiro feminino) parou e virou esse caos”.
As palavras são de um leitor que, conforme ele mesmo disse, passa mais tempo no Mercado Municipal de Linhares, Norte do Espírito Santo, do que em casa. Ele lembrou as nossas postagens sobre o assunto, entre elas a última, quando o título “Ele voltou”, com uma foto da época em que limões eram usados como item de limpeza para amenizar a situação.
A manchete de dias atrás, em que o Eu Vi em Linhares divulgou a fotografia referindo-se a época em que a situação estava caótica quando o assunto eram os banheiros do Mercado Municipal, não foi compreendida, e a situação atual é essa descrita e com fotos enviadas pelo leitor: homem e mulher no mesmo espaço, enquanto não se resolve a situação. Clique aqui para comentar e confira as imagens. Aproveite para seguir o @euviemlinhares. E abaixo, relembre a postagem anterior.
Na postagem anterior, não recebemos retorno do e-mail que enviamos para a Prefeitura. Na ocasião, um comerciante enalteceu o sistema de segurança implantado, mas disse que o problema do banheiro era urgente. “O feminino precisou ser destruído para ser reconstruído, mas a obra está parada. Recebemos ordem da Prefeitura para suspender a cobrança de dois Reais pelo uso do masculino, que já estava pronto. Mas, sem dinheiro para a manutenção, ficamos sem limpeza, sem papel higiênico, sem tudo de bom que havíamos conquistado. Só não põe meu nome como entrevistado”, disse ele.
“Está insuportável essa situação, e logo veio vereador querendo aparecer e sem resolver, e isso irrita e revolta ainda mais quem só quer trabalhar de forma honesta. Foi informado numa reunião com uma vereadora, que é para nós arcarmos com a construção do banheiro feminino, sem cobrar taxa de uso, para, depois, a Prefeitura licitar, derrubar tudo o que construímos, para fazer outra obra. Sei que as coisas públicas funcionam assim, mas chega ser irônico, né?”, comentou o comerciante.
“Também temos que atender o que nos foi imposto, de a Prefeitura assumir, com manutenção e tudo, e, por ter o nome Municipal, não pode cobrar pelo uso (do banheiro), mas como, se isso nunca aconteceu de fato, se a Prefeitura nunca deu assistência? Esses banheiros precisam de manutenção, limpeza, e nós não dispomos de dinheiro para isso, por isso gastamos para construir e passamos a cobrar a taxa de 2 reais que foi suspensa. Estava tudo certinho, mas...”, concluiu, pedindo: “Espero que alguém de fato, e esse alguém é a Prefeitura, faça alguma coisa. É urgente”.
Claro que nós demandamos via e-mail a situação para a Prefeitura de Linhares, que não respondeu. Também procuramos a Associação de Moradores do Centro de Linhares, bairro que sedia o Mercado Municipal, e a Diretoria disse que já pautou o assunto nas tarefas prioritárias.
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