Um professor da rede estadual de ensino em Linhares, Norte do Espírito Santo, passou por uma situação bem complicada na tarde desta quarta-feira (04), devido à acusado por parte de uma aluna de 17 anos. A adolescente disse que o professor tem atitudes que a deixam desconfortável. A Polícia Militar foi acionada à escola, e o professor de 33 anos nega todas as acusações. Vejamos:
Conforme consta no Boletim da PM, a aluna disse que há algum tempo existe o incômodo provocado pelo suposto jeito com que o professor a trata na sala de aula, lançando olhares e fazendo flertes, também com outras colegas de turma.
A estudante cita abraços apertados, afagos nos cabelos, e que as colegas também estariam se sentindo incomodadas demonstrando isso por mensagens entre elas. E, nesta quarta-feira, por volta das 13h, quando começou o turno vespertino, ao recepcionar as alunas, segundo a adolescente, o professor a abraçou de um jeito que a mesma se sentiu incomodada. A aluna, então, comunicou à família e ao namorado, que foram ao estabelecimento de ensino a fim de esclarecer o ocorrido.
O que disse o professor – O professor, que na delegacia foi ouvido e liberado, de acordo com o Boletim, disse aos militares que nega todos os fatos relatados no BU. Ele explicou que nesta quarta-feira não teve nenhum contato com nenhuma aluna. Contudo, no dia anterior, cita o relatório, que foi o dia do acolhimento, ele explicou que teria recepcionado os alunos no referido lugar, e que abraçou e cumprimentou todos, respeitosamente, como sempre fez, e afirmou que câmeras de videomonitoramento na entrada da escola provam isso.
O homem acrescentou que nunca chegou até ele nenhuma reclamação dos alunos e nem da adolescente sobre o seu modo de tratar as / os estudantes. Consta também no relatório que o diretor da escola informou aos militares que nunca recebeu nenhuma reclamação dos alunos sobre o ocorrido.
Na 16ª Regional também se fez presente uma conselheira tutelar, e esta, cita ainda o Boletim, levou a estudante para uma das sedes do Órgão, a fim de resguardar a imagem da menor e, posteriormente, dar seu relato à autoridade competente.
E, nesta manhã de quinta-feira (05), nós fomos procurados e conversamos com a advogada da estudante, que não quis se identificar e nem passou nenhum detalhe sobre as medidas que tomaria sobre o caso, e esperaria a divulgação da notícia.
A Polícia Civil respondeu em nota, que a liberação do suspeito se deu após o mesmo ter sido ouvido e a autoridade policial não identificar elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante naquele momento, “tendo em vista a necessidade de diligências complementares”. A nota acrescentou que o caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Linhares e, por envolver menor de idade, tramitará sob sigilo. E, ainda que por motivos óbvios, não tenhamos citado identificação do professor, a escola e nem o bairro, a defesa dele tem espaço para envio de nota digitada: 27 99808-4347 (WhasApp).
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