O último esforço da Samarco para pôr fim às ações judiciais que envolvem o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG) pode não ser o desfecho da saga iniciada em 2016, um ano após a tragédia que liberou 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério no Rio Doce, matou 19 pessoas e afetou 26 cidades mineiras e capixabas, entre elas, Linhares, no Norte do Espírito Santo.
A indenização fixa de R$ 35 mil estabelecida pelo Programa de Indenização Definitivo (PID) — que abarca mais categorias e tem processo mais simplificado, mas exige a descontinuidade pelo beneficiário de outras ações judiciais nacionais ou internacionais — não está sendo aceita por “milhares” dos atingidos, afirma o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entidade criada para representar o interesse dos afetados.
Entre os motivos, está o baixo valor oferecido e a dificuldade de acessar outros programas mais vantajosos, criados no trâmite dos acordos — com possibilidade de reparações maiores. Clique aqui para comentar a notícia e seguir o @euviemlinhares.
Fonte: A Tribuna
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