Um feto de aproximadamente 16 semanas, o que corresponde a quatro meses de gravidez, nasceu no banheiro de uma residência em Rio Bananal, Norte do Espírito Santo, e a mãe afirma que não sabia que estava grávida. A Polícia Militar foi acionada quando a mulher, de 19 anos, e o marido, levaram o feto para o hospital local. A ocorrência se deu nesta terça-feira (27).
De acordo com o Boletim da PM, após avaliação, o médico que atendeu o caso não constatou indícios de agressão ou lesões no feto, e nem na região genital da paciente. Ainda conforme o plantonista relatou à guarnição, o feto já chegou ao hospital em óbito.
A mulher disse aos militares que havia chegado da Bahia há cerca de 30 dias e que, ainda em solo baiano teria realizado um teste de gravidez de farmácia, cujo resultado foi negativo. Ela acrescentou, cita o relatório, que também teria consultado um médico na Bahia e este teria descartado a gestação, sem solicitar exame de sangue. Ainda segundo a paciente sobre o teste de gravidez, ela tomou a iniciativa ao notar que a menstruação estava atrasada, mas que no mês de abril menstruou normalmente, não suspeitando da gravidez.
Dores abdominais – Já em Rio Bananal, a mulher disse que há alguns dias percebeu secreções e sentia dores abdominais, tratando com automedicação utilizando nimesulida. Nesta terça-feira (27) o esposo dela teria preparado chá de cebola, acreditando que as dores seriam causadas por prisão de ventre. Contudo, por volta das 13h40, as dores se intensificaram e ao ir ao banheiro percebeu o nascimento do filho.
A mulher então afirmou ter pegado o recém-nascido nos braços e notado que ele respirava e se mexia. O marido que havia saído em busca de transporte para levá-la ao hospital, ao retornar, presenciou a esposa com a criança no colo e a auxiliou no deslocamento até o hospital.
O Ciodes foi acionado e orientou para o hospital providenciar o encaminhamento do corpo fetal ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO). Já a mulher foi encaminhada ao Hospital Rio Doce, em Linhares, para demais procedimentos.
Nós apuramos que até o final do dia o feto ainda não havia sido liberado para sepultamento. Por motivos óbvios, os nomes das partes envolvidas não serão divulgados. Clique aqui para comentar e seguir o @euviemlinhares.
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