O setor de limpeza tem chamado a atenção de novos empreendedores, já que o Brasil é o quarto maior mercado do mundo, de acordo com dados divulgados pela ABIPLA (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional), com base em um estudo da Euromonitor International. A alta demanda contínua, o baixo custo de entrada e retorno financeiro rápido estão entre os motivos que explicam esse movimento no país.
O Brasil tem um consumo per capita de saneantes que equivale a 4% da média mundial e tem mostrado alto potencial de expansão. A previsão é que o consumo cresça 35% até 2027, atingindo US$ 9,3 bilhões, contra um faturamento anual, hoje, de US$ 7,5 bilhões. Em 2023, o País manteve a 4ª colocação no ranking global, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão.
De olho nesse movimento, a Ecoville, maior rede de franquias de produtos de limpeza do Brasil, atua há 18 anos no setor e conta com 300 operações pelo país. Teve um crescimento em 2024 de 20%, enquanto o mercado de franquias do segmento registrou alta de 11,6%, segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising).
“Isso é um reflexo que começou na pandemia e veio para ficar, aumentando a higienização dos ambientes e dos gastos com limpeza. Assumimos mais de 70 lojas no ano passado, consolidando a estratégia de produtos e industrialização própria”, disse Cristiano Corrêa, CEO da Ecoville Brasil.
A marca se posiciona como um centro de soluções de limpeza e comercializa um mix com mais de 800 SKu’s, entre produtos, acessórios e equipamentos para higienização residencial e profissional de alta qualidade. De olho no futuro, a Ecoville traçou um crescimento de 25% e abertura de 100 novas lojas para 2025.
“Estamos com planos de ação e inovação, com serviços e autoatendimento. O setor tem um fator importante na economia, porque é um serviço recorrente e mantém uma qualidade de vida e bem estar. Temos um trabalho muito grande na rede de ESG, com produtos biodegradáveis, embalagens recicláveis, logística reversa e tudo isso vai trazer ao mercado uma sustentabilidade muito maior para 2025 e os próximos anos”, afirma o CEO da rede.
Por Daniele Dutra
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