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Retração gengival: conheça as causas, tratamentos e quando você deve procurar um especialista

Manter uma boa higiene oral e visitas regulares ao dentista minimiza o surgimento do problema, que afeta 90% da população mundial.

08/01/2025 às 22h29
Por: Redação
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Retração gengival: conheça as causas, tratamentos e quando você deve procurar um especialista

Queixa comum até mesmo entre pessoas com bons hábitos de higiene bucal, a retração gengival é o nome dado ao deslocamento da margem da gengiva, que acaba expondo a raiz do dente, gerando um grande incômodo, dor e sensibilidade, especialmente ao ingerir bebidas geladas ou ter contato com jatos de ar. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que quase 90% da população no mundo sofre com inflamação na gengiva e, como muitos demoram para iniciar um tratamento, o processo evolui até a retração. 

Causas - As principais causas da retração da gengiva são: Escovação traumática, quando algumas pessoas acreditam que, para limpar os dentes, é preciso colocar bastante força na hora de realizar a escovação; Gengivite, inflamação na gengiva caracterizada pelo acúmulo de placa bacteriana; E periodontite, evolução do quadro da gengivite, quando a inflamação começa a atingir os ossos que sustentam o dente.

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“A melhor forma de identificar a retração gengival é através do olho. Ao perceber que a gengiva está menor do que o de costume, que o dente parece estar mais longo e que o espaço entre ele e a borda da gengiva está amarelado, é muito provável que você sofra de retração gengival”, explica a implantodontista Thais Morais Pinto. "Além disso, a retração pode causar sangramento espontâneo durante as refeições, enquanto se escova os dentes ou quando o fio dental é usado, sensibilidade na gengiva, principalmente com alimentos e bebidas geladas ou pastosas e com jatos de ar, dor no dente, dor e vermelhidão na gengiva, mau hálito e, quando a gravidade for maior, até perda dentária”, completa a especialista.

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O tratamento correto para a retração gengival varia conforme o momento em que se detectam os sinais, porém o mais comum é a limpeza profunda dos tecidos, que  passa pela remoção de bactérias e de tártaro que possam ter ficado alojados por debaixo da gengiva e entre os dentes. “Outra alternativa, se tiver desenvolvido sintomas mais graves, é a cirurgia, na qual é feito um enxerto de gengiva. Este tratamento visa reanimar o tecido gengival ou osso subjacente, podendo envolver a colocação de uma membrana sintética ou osso para encorajar a regeneração da gengiva. Para indicar o tratamento adequado é fundamental a avaliação de um profissional”, diz a dentista.

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A melhor maneira de manter gengivas saudáveis é ter uma rotina de higiene oral que inclui escovar os dentes duas vezes por dia, usar enxaguante e fio bucal. “Check-ups regulares com o seu dentista também podem ajudar a diminuir os sinais precoces e evitar a retração das gengivas, através de uma remoção suave de qualquer acúmulo de placa e tártaro. Este tipo de limpeza é recomendado fazer duas vezes por ano para complementar a rotina diária de cuidados orais”, finaliza a especialista.

Por Denise Almeida

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