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Homicídio por causa de som alto em Linhares: Resinho condenado e teve cadeião

Confira detalhes da sentença, quem mais esteve envolvido, e detalhes do crime.

13/11/2024 às 06h32 Atualizada em 13/11/2024 às 06h40
Por: Redação
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Homicídio por causa de som alto em Linhares: Resinho condenado e teve cadeião

Júri longo e com resultado de cadeião no Fórum de Linhares nesta terça-feira (12), quando o réu Wagno Candido, o Resinho, enfrentou a justiça pelos tiros fatais contra o dono de um bar, no bairro Araçá, na madrugada de 16 de maio de 2009. Os trabalhos foram presididos pelo Juiz Tiago Camata, e a acusação ficou por conta do Promotor de Justiça Marcelo Victor Amorim Gomes de Melo, representante do Ministério Público. A defesa do réu foi realizada pelos criminalistas Hugo Tessaro, Leonardo Trabach, Edmilson Cardoso Pereira, Luiza Scalfoni Rodrigues, e Jheinne Clicia Martins Reggiani Biet. Vamos aos detalhes da sentença e relembrar tudo sobre o crime:

O júri começou às 12h e terminou às 20h50, sendo incluso na lista daqueles em que os policiais que fazem a segurança do ambiente também cumpram o mandado de prisão de quem estava respondendo ao processo em liberdade. Foi esta, após a condenação por parte dos jurados, a decisão do Juiz Tiago Camata.

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O julgamento trouxe mais uma vez à tona a morte do comerciante Arnaldo Marassati, o Naldinho, assassinado dentro do próprio bar, e Wagno Candido, o Resinho, foi condenado pelo crime de homicídio qualificado (art. 121, §2º, incisos II e IV, do Código Penal), tendo o Juiz Presidente fixado a pena definitiva em 30 anos de reclusão, em regime inicial fechado.

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O crime – Além do nome de Wagno Candido, o Resinho, consta na Ação Penal 0909617-55.2009.8.08.0030 os nomes de Rubens Gomes da Silva e Maria do Carmo Santos. O primeiro denunciado teria sido o mandante e teria contato com auxilio da companheira, Maria do Carmo.

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Os autos do inquérito revelam que o casal se deslocou, no carro de Rubens, até Marilândia para buscar o réu, que após o crime também foi levado de volta através de Rubens. Cita a denúncia do MP que foi também de responsabilidade de Rubens comprar a arma do crime. O revólver custou na época o valor de R$ 800,00.

Ainda de acordo com os autos do inquérito, Rubens orientou o local da execução e quem era a vítima; pagou R$ 1.200,00 ao executor e ainda teria prometido livrar o mesmo da prisão se o crime fosse elucidado. Além do dinheiro, Wagno também ficou com a arma usada no crime.

Antes de matar Naldinho, Wagno passou diversas vezes pelo quarteirão, e, dentro do bar, além de usar o banheiro teria fingindo-se de bêbado intencionado esperar a melhor ocasião para matar Naldinho. O réu tomou uma cerveja, e levantou-se efetuando os disparos contra o comerciante, atingindo a vítima na cabeça, tórax e braço, e fugiu em direção ao Pó do Aviso.

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Motivação – Segundo os autos, Rubens enfrentava problemas com a vítima por causa do som alto que Naldinho mantinha no bar. Rubens alegava que não conseguia dormir em decorrência do barulho que vinha do estabelecimento à sua residência, e até ligava para a polícia em busca de providências. Clique aqui para comentar e seguir o @euviemlinhares.

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