Prisão mantida e sem recorrer em liberdade. Sem falar na pena máxima fixada pelo Juiz Tiago Camata para o tipo de crime cometido. Eis o resultado do júri que levou Raí Piontkoski para o banco dos réus nesta quarta-feira (25), no Fórum de Linhares, para responder por uma tentativa de feminicídio que aconteceu em Sooretama, Norte do Espírito Santo, no ano de 2016. Vejamos.
O Ministério Público, visando a condenação do réu, foi representado pelo Promotor de Justiça Luciano Rocha de Oliveira, enquanto a defesa realizada pelo advogado Fernando Colombi da Silva, almejava o contrário. Os jurados condenaram Raí. Vamos aos detalhes da sentença e depois como foi esse crime:
O réu foi condenado pelo crime de feminicídio tentado (art. 121, §2º, incisos I, III, IV e VI, c/c §2º-A, inciso I, c/c art. 14, inciso II, todos do Código Penal), e a vítima era companheira dele. O Juiz Presidente fixou a pena definitiva em 20 anos de reclusão (pena máxima), em regime inicial fechado. O júri começou às 9h e terminou às 15h50.
O crime - O crime aconteceu por volta das 22h de 19 de março de 2016, no bairro Sayonara, Sooretama, e o réu, de acordo com a denúncia, desferiu socos e golpes com pedaço de madeira na cabeça da vítima. Diz ainda a denúncia, que antes dessa data, Raí teria se apossado de uma faca e desferido um golpe no ombro direito da vítima.
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