Acompanhe abaixo:
20H44 - A pena fixada pelo juiz Tiago Camata é de 146 anos e 4 meses de reclusão.
20h25 - Não adiantou nenhum argumento da defesa: Os jurados condenaram o réu. Os detalhes da sentença daqui a pouco.
20h13 - É grande a expectativa sobre a sentença. Qual será? Absolvição? Condenação? É grande o número de pessoas esperando. Essa foto abaixo mostra o público retornando ao salão:
19h02 - No resumão do debate com direito a muitas, muitas falas, em um perfeito “bate-boca”, sobrou até para a imprensa, com sugestões por parte da defesa. Esta, também “peitou” o Ministério Público, sempre questionando a dispensa de testemunhas. Já a acusação, não se deixou intimidar em seu objetivo de pedir a condenação no réu. Por fim, por volta das 17h, o Juiz Tiago Camata precisou intervir, paralisando o júri em decorrência da discussão. E, quanto os trabalhos foram retomados, a defesa citou estar diante “do maior erro Judiciário do ES”. Às 17h46 o Conselho de Sentença estava decidindo a vida de Georgeval, e todos aguardam a sentença.
14h19– Até um filme envolvendo um incêndio em uma residência foi exibido/usado pela defesa, para mostrar a realidade. A defesa pede que os jurados absolvam Georgeval, e a fala é encerrada. Expectativa de réplica...
14h02 - 13h56 – A defesa, que chamou de “fatalidade” o incêndio no quarto das crianças mortas, a defesa fez uma série de questionamentos sobre a atuação do Ministério Público, entre eles, dispensar diversas testemunhas. Segue o julgamento. Nós fomos informados que a sentença será lida ainda hoje pelo presidente dos trabalhos, o Juiz Tiago Camata.
11h44 – O Ministério Público, através de seu representante, o Promotores de Justiça Claudeval França Quintiliano, analisa laudo periciais, contestando os argumentos da defesa. Fotos dos corpos das vítimas são projetadas, e ele chama Georgeval de “covarde” por diversas vezes, afirma que o réu pensou apenas na asma que alegar ter, enquanto as crianças morriam. O promotor, visivelmente revoltado, diz que respeita os animais, por isto não chama o réu de animal. O MP diz que a próstata foi periciada e não foi encontrado PSA, somente no teste anal que conclui por coito anal, concluindo que houve coito anal; e que a causa da morte das crianças foi carbonização por encontrar pouco dióxido de carbono no sangue, ou seja, os meninos foram queimados vivos, sem possibilidade de defesa.
Pouco depois das 2h da madrugada, e após ser interrogado ainda de madrugada, Georgeval Alves Gonçalves é levado ate a cela, troca a roupa social, veste o uniforme de presidiário, e é escoltado até a viatura da polícia penal para seguir até Viana, onde está preso há quase 5 anos. Ele negou todas as acusações, e chorou quando a defesa mostrou vídeo do filho dele, o que ficou vivo. O ex-pastor jamais confessou que tenha estuprado, torturado e depois queimado o outro filho e o enteado, quando eles ainda respiravam. O JULGAMENTO RETORNA ÀS 9H DE HOJE, QUARTA-FEIRA, DIA 19 DE ABRIL, FALTANDO 2 DIAS PARA COMPLETAR EXATOS 5 ANOS DA TRAGÉDIA.
21h53 – Com a dispensa das testemunhas, o júri “encurta” bastante, e nós apuramos e fomos informados que o réu será ouvido ainda nesta terça-feira, ou seja, o julgamento se estenda até a madrugada. Conforme manchetamos anteriormente, Georgeval será transportado de volta para a unidade prisional, em Viana, e retornará a Linhares, na manhã desta quarta, 19, segundo dia do júri.
21h34 - Diversas testemunhas arroladas pelo Ministério Público foram dispensadas, e quem entende de júri sabe muito bem o que isso significa, e aplaude a iniciativa. Para se ter uma ideia, até o delegado André Jaretta foi dispensado. Já com relação à defesa, as duas testemunhas arroladas pela defesa, Hewdy Lobo Ribeiro e Elise Karan Trindade, estão em São Paulo, e neste momento quem é ouvida é a segunda, Elise.
18h39 - Está tudo caminhando para que o julgamento de Georgeval entre pela madrugada. A segunda testemunha terminou de ser ouvida por volta das 18h, e em seguida vem a pausa para lanche (tudo pago pelo Estado). Depois seguem as oitivas, para posteriormente acontecer o recesso para o jantar.
15h53 – Vamos, aliás, deixar em destaque o trabalho dos promotores de Justiça Claudeval França Quintiliano, Cleander César da Cunha Fernandes e Luiziany Albano Scherrer, todos atentos em busca de justiça para os irmãos assassinados.
15h41- O julgamento segue com a oitiva do Tenente Coronel Benício Ferrari Júnior, que já começou com debate: A defesa pediu a dispensa da testemunha, alegando parcialidade, e um dos representantes do Ministério Público rebateu furioso. O Juiz Tiago Camata não aceitou o pedido da defesa, e a oitiva prosseguiu.
13h32 - Recesso para almoço, cujo custo é do Estado. Um ponto que chamou a atenção antes da pauta de cerca de 40 minutos: A defesa perguntou ao Delegado Romel se Georgeval tentou algum procedimento, em meio ao desespero, contra a própria vida ao descobrir que os filhos estavam mortos e se foi preciso contê-lo. O delegado respondeu que praticamente Georgeval Alves desistiu voluntariamente e/ou foi detido sem muito esforço pois "SE ELE QUISESSE SE MATAR TERIA ENTRADO NO QUARTO EM QUE SEUS FILHOS ESTAVAM PARA TENTAR SALVA-LOS".
11h20 - O criminalista Deo Moraes e sua equipe, Jéssica Dias e Janaína Magnago a postos, aguardando qualquer intercorrência que possa fazer com que os advogados deixem o plenário, para que possam assumir a defesa dativa de Georgeval Alves Gonçalves.. Foto abaixo:
11h13 – A primeira testemunha a ser ouvida é o delegado da Polícia Civil, Romel Pio de Abreu Júnior, também na lista tem o ex-chefe da 16ª Regional, André Jaretta, e outros profissionais que atuaram no caso. Romel é bem direto e objetivo, e as palavras dele certamente darão trabalho para a defesa do réu.
10h34 – Ouvir as 10 testemunhas, no total, sendo 5 da acusação e 5 da defesa, demora muito tempo. E essa oitiva deve consumir todo o expediente de hoje, e, talvez, amanhã, dia 19. Não há como fazer uma previsão, pois, as partes não têm limite de perguntas. Georgeval, que não está algemado, dispensou o uniforme do sistema prisional, e usa roupa social e chinelos. Bem mais magro, o ex-pastor também usa óculos de grau. As roupas foram trazidas pela defesa dele, conforme apuramos.
10h09- O Conselho de Sentença foi formado, por 6 mulheres e 1 homem. São eles que decidirão o futuro de Georgeval, e, se o condenarem, o Juiz Tiago Camata fixará a pena. A partir de agora, inicia a oitiva de testemunhas.
9h49 - O réu segue da cela para o salão do júri...
09h35 - Acertos no suporte de TV... tudo pronto para começar o julgamento. É grande a expectativa. Minutos antes, em frente ao Tribunal do Júri, mais uma entrevista: Conhecedor do caso que estudou por três meses ao ser nomeado pela primeira vez como dativo na defesa de Georgeval, o criminalista Déo Moraes Dias chegou ao Fórum para ficar à postos, caso a defesa constituída, por qualquer argumento, não exerça seu papel. “Se não fizer a defesa, estarei assistindo, para ver o desfecho”, disse Déo (foto abaixo):
9h30 - Familiares das vítimas, repetiram o ritual de expor material pedindo justiça para as crianças. A avó de Kauã chorou muito ao ser entrevistada em frente ao fórum, e disse que é ela que faz os ornamentos, como a flor abaixo, e que é como se estivesse preparando uma festinha de aniversário para o neto. A mulher parecia ter o coração cortado em cada palavra dita, pedindo justiça para as crianças, com uma condenação de mais de 100 anos para o pai de Joaquim e padrasto de Kauã. O Ministério Público diz que o réu estuprou, torturou e matou as vítimas, sendo elas queimados ainda vivas no quarto da casa onde moravam, no Centro de Linhares.
9h14 - “Simulou que estava com ferida por debaixo dos pés, mentiu no inquérito policial, mentiu dentro do processo, e agora, 5 anos depois, ele próprio simplesmente diz que mentiu por medo de ser considerado uma pessoa covarde. A regra que se impõe é a seguinte: Ele mentiu porque é o protagonista da mentira, e é o verdadeiro ministro da mentira, o sacerdote da dissimulação”. Estas são as palavras do assistente de acusação, o advogado Sinderson Vitorino, que quer mais de 100 anos de pena para o réu. Ele foi entrevistado pela imprensa. Confira abaixo:
08h54 - O réu Georgeval Alves Gonçalves chegou ao Fórum de Linhares escoltado por policiais penais. Conforme informamos em manchete anterior, o julgamento, se ocorrer tudo dentro do previsto, poderá consumir 3 dias. Ainda que os trabalhos entrem pela madrugada nesses dias, o réu terá que seguir o mesmo esquema de hoje, 18: Chegar antes das 9h após dormir na unidade prisional, em Viana, na Grande Vitória.
08h44 - Expectativa dos leitores sobre o que pode acontecer no julgamento que é o mais esperado da 1ª Pauta do Júri Popular de 2023 em Linhares. Senta no banco dos réus o ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves, que chegou às 8h36, e o júri esmiuça um dos crimes que chocou os capixabas e repercutiu no Brasil há 5 anos: o sofrimento até a morte dos irmãos Joaquim Alves Sales e Kauã Sales Butkovsky, filho e enteado do réu.
Veja abaixo o momento que Georgeval chega para enfrentar os jurados e responder por um dos mais cruéis crimes já registrados no Espírito Santo:
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