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Linhares - ES
Linhares, que está entre os principais polos moveleiros do país, sofre diretamente os efeitos da crise no setor. Há cinco anos o setor moveleiro amarga demanda abaixo do esperado em consequência da estagnação econômica. Fábricas fecharam as portas e consequentemente vários postos de trabalho se perderam. As informações são da assessoria do Sindimol, Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte do Espírito Santo.
Há poucos dias do recesso de final de ano das fábricas de móveis, o Presidente do Sindimol, Ademilse Guidini, faz um balanço de 2019 e fala sobre as previsões do setor para 2020.
Ele considera que 2019 foi um ano de instabilidade nas vendas e ficou abaixo do previsto inicialmente pelos empresários. “Esperávamos um mercado mais aquecido, com um volume maior de crescimento, mas não foi isso que ocorreu, vamos fechar o ano com um pequeno crescimento nas vendas em torno de 4 a 6%. Ainda é um crescimento tímido”, Explica Guidini.
A justificativa para esse crescimento modesto nas vendas, segundo o empresário, ainda tem forte reflexo no cenário econômico e político do Brasil. “ Os consumidores ainda estão inseguros quanto o futuro da nossa economia e isso se reflete nas vendas. Além disso a retomada do emprego ainda foi baixa”.
E em 2020?
A previsão, segundo Guidini, é que 2020 seja um ano mais estável que 2019, caso se confirmem as reforças anunciadas pelo governo federal, especialmente a reforma fiscal. “Esperamos que o próximo ano seja mais estável do que foi 2019, com uma economia mais aquecida e que as vendas efetivamente aconteçam. Temos a expectativa que as reformas se concretizam e criem um ambiente de negócios mais propício e seguro. A reforma fiscal é sem dúvida uma das mais esperadas pelo empresariado como um todo. Hoje o sistema tributário brasileiro é muito complexo e atrapalha o crescimento da economia”.
Empresários e sindicato têm feito o dever de casa
Apesar de atravessar um período de instabilidade ao longo dos últimos anos os empresários do setor e o sindicato tem feito o dever de casa para contornar a crise. Guidini diz que o setor sempre procurou acompanhar as mudanças e o investimento em inovação tem sido constante. “As mudanças estão muito rápidas, tanto o comportamento do consumidor, novas tendências de materiais, cores, designer, como também em equipamentos e processos produtivos, por isso nossa busca, enquanto fabricantes é uma constante, mesmo em tempos mais difíceis.
Por outro lado, o sindicato mantém sua política de fortalecimento das parcerias em busca de benefícios para o setor. O Sindimol sempre investiu no fortalecimento de parcerias com instituições públicas e privadas no intuito de buscar ações e projetos que ajudem o setor se desenvolver e durante esse período não foi diferente, fizemos o dever de casa buscando meios de contribuir com o crescimento do nosso associado.
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