Detalhes: Mulher identifica jovem assassinado. Corpo foi mexido antes da PM chegar, diz morador

Além de descobrir quem matou e o motivo de terem matado a tiros um jovem  à luz do dia em Linhares, na tarde desta sexta-feira (6), o setor de investigação também tem a missão de descobrir quem mexeu no corpo da vítima antes da chegada da guarnição da Polícia Militar. O crime foi no Residencial Jocafe II, bairro Santa Cruz. E uma multidão se aglomerou no local, mas ninguém sabe as respostas das observações acima.

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Vídeos mostram o corpo da vítima caída na rua de barriga para cima, perto da calçada. O corpo está descoberto, com os chinelos perto da cabeça, e um cachorrinho aparece ao lado de uma multidão. As imagens são muito fortes para serem divulgadas.

Contudo, uma foto mostra o corpo da vítima de lado, com as costas praticamente "coladas" ao muro. Um chinelo está no pé esquerdo e o outro perto do pé direito. Uma bicicleta está estacionada no meio-fio, e muito sangue aparece no chão. Observe na foto em destaque, o que descrevemos acima. "É claro que o corpo foi mexido antes da PM chegar. Mas não sei quem foi não", disse um morador ao Site Eu Vi em Linhares.

Nos dados oficiais do Boletim Unificado 40319995 consta que a perícia técnica da Polícia Civil encontrou 18 perfurações no corpo da vítima, sendo quatro na região posterior da cabeça, três no ombro esquerdo, duas na região dorsal, duas no biceps direito, e as demais na canela esquerda, coxa esquerda, coxa direita, peito e pulso esquerdo.

Ainda de acordo com o Boletim Unificado, uma mulher (o nome não será divulgado) disse aos policiais que era esposa da vítima e que o rapaz se chamava Cristian Vieira Sange, e que o casal morava no bairro Nova Esperança. Cristian, de acordo com a mulher, era de São Paulo, e chegou a Linhares há cinco meses. Ela acrescentou que o rapaz tinha passagens pela polícia, mas não soube citar por qual tipo de crime.

Todas as denúncias que chegam à nossa Redação, nos comentários ou através do nosso contato (27) 99808-4347, são repassadas ao setor de investigação. A pessoa também pode denunciar para o 181 ou 190.