O monitoramento de balneabilidade realizado semanalmente nas praias e lagoas de Linhares pelas equipes da secretaria municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Naturais, apontou mais uma vez que o porto de Regência continua impróprio para banho. Mesmo assim, o balneário continua com dois pontos aptos para banho.
De acordo com a Prefeitura, os pontos são o do Projeto Tamar e a praia acessada pela rua principal. Conforme a pesquisa, o município ainda conta com dez pontos próprios para banho. A classificação é válida até a próxima sexta-feira (12).
A Bióloga e Coordenadora do programa de balneabilidade Paula Durão Gama Garcia, disse que existem alguns fatores que influenciam nas condições de balneabilidade, como aumento das chuvas, falta de infraestrutura sanitária e a existência de córregos que afluem ao mar.
O próprio Rio Doce, por exemplo, passa por 228 municípios até desaguar em Linhares, e, segundo ela, possivelmente podem existir lançamentos clandestinos de esgoto no rio, bem como o lençol freático pode estar contaminado por bactérias, caso exista fossas negras próximas da localidade. Todas essas situações podem influenciar para que a balneabilidade se torne imprópria.
Locais liberados para banho no município
Os locais liberados para banho estão localizados nas lagoas Nova (Cabana Serafim), das Palminhas (Cabana Fantim) e Juparanã (Praia das três Pontas). No balneário do Pontal do Ipiranga há quatros pontos próprios: Primeira, Segunda e Terceira Avenidas, além do Riozinho. Em Povoação, um ponto está apto: o da rua principal. Já na praia de Regência, são os dois pontos citados no início da informação.
A balneabilidade é a indicação da qualidade das águas destinadas à recreação de contato direto e prolongado, como natação, mergulho e lazer.
Indicação
A balneabilidade das praias e lagoas de Linhares é realizada semanalmente, por meio da coleta de amostras de água em 11 pontos da cidade. Depois passa por uma análise laboratorial para avaliação do indicador de coliformes termotolerantes.
A mudança das classificações se deve a fatores como estiagem prolongada, ocorrência de chuvas e condições de maré.
Dependendo dos resultados das amostras, o ponto de coleta pode mudar de próprio para impróprio de uma semana para outra. Essas placas são atualizadas conforme recomenda a resolução 274/00 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
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